- Cap. 2: O Dia Seguinte.

"Por que ele fez isso comigo?
Eu que sempre fui gentil, o livrei dos perigos
Fazia carinho, não era grudenta, nem melosa
Tentava sempre ser maravilhosa"
Andreza escreveu esses versos por todo o seu caderno
Tentava disfarçar, em um sorriso falso e externo.
Cortar os pulsos, naquele momento, foi uma idéia frequente.
Jogar-se da janela também poderia ser um bom acidente.
O mundo de Andreza simplesmente havia acabado
Tudo por culpa de um ex-namorado
Um babaca, escroto e safado
Que fingia estar domindo para sair escondido.
Enquanto ela preocupava por el dormir cedo.
Mas na verdade, ele saía e guardava aquele segredo.
Um homem é capaz de fazer uma mulher odiar a todos.
Isso não é nenhuma surpresa.
A chuva um dia acaba com qualquer toldo.
Essas gotas de mentirar magoavam Andreza.
Mas ela mesmo assim dava créditos a Berná.
Dizendo: "Pra sempre vou te amar"
Ela cumpre essa promessa por tempo indeterminado.
Por outro lado, ela já planos para o próximo sábado.
3h30 da madrugada ela trancada ainda sem fazer nada
Liga para sua amiga Daniele sobre o quão estava abalada
"Amiga ele terminou comigo". Dani: "Calma, não se desespere"
"Como não vou me desesperar!?, não paro de chorar!
Meu mundo tá uma droga, cadê o Berná?"
As lágrimas não são novidades nesse momento da conversa.
Era um corpo cheio d´agua, Andreza estava submersa.
"Mas amiga, ele realmente não presta.
Agora mesmo ele deve estar em uma festa
Ele não merece uma lágrima do seu choro.
Bola pra frente, esquece esse seu pior namoro"
"Mas Dani não dá, ja tentei para de chorar
Ele é escroto, é errado. Mas foi quem eu aprendi a amar"
Quando o barulho na porta interrompe o papo.
Era sua mãe com uma cara muito nervosa.
"Isso é hora de falar no telefone?! Desliga isso." "É, essa não escapo"
Mas Andreza retruca: "Quando eu quis conversar, vc virou as costas
Agora você vem pensando ser a senhora maravilhosa!?"
Mas a mãe dela não era de muito assunto.
Percebeu que estava errada, desligou o telefone com tudo.
Saiu sem dizer "boa noite" e bateu a porta com força.
E por alguma força maior, Andreza foi forçada a dormir.
Seu choro formou em sua cama, uma enorme poça.
De uma moça tão só que não tinha motivos a sorrir.